Na
última sexta-feira (22), o centro de Eunápolis assistiu o despautério de um
cortejo com cores, sons e sem ânimo. As cores estavam opacas, a cerveja estava
insossa, as músicas estridentes, os semblantes indolentes e a ópera-bufa
desagradava.
O
arrastão dos náufragos transcorreu sob vaias e gesticulações de rejeição na
Avenida Porto Seguro, de ponta a ponta, e seguiu sombria e melancólica, dobrando
a Avenida Santos Dumont. Um verdadeiro vexame tomando o Centro da cidade.
Comerciantes e pessoas que estavam
no comércio usaram seu direito democrático, para manifestar a indignação de
ocupantes de cargos comissionados da prefeitura, abandonarem seus postos de
trabalho, para engrossarem a descabida caminhada do caído alcaide.
Os apoiadores da candidatura de reeleição fadada ao fracasso, lamentavam a ruidosa receptividade. Cortejo fúnebre bem planejado e de boa plasticidade, mas longe de encantar o público. Não comoveu o eleitor e revelou o quanto a jiripoca está piando e a cobra está fumando contra quem nunca foi a favor dos eunapolitanos!
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