sexta-feira, 6 de março de 2020

QUANDO VENCER É CONVENCER QUEM O VOTO QUER VENDER!

Os Fraternos ficaram com um bilhão dos dois bilhões de Porto e agora
querem gastar milhões para continuarem com os bilhões de Eunápolis!
A pergunta para qualquer “roberista”, sobre qual é a única coisa que pode fazer o prefeito Robério Oliveira ser reeleito, tem resposta “na ponta da língua”, de que ele vai comprar os votos necessários para ganhar a eleição.
            É fato que Robério sustenta suas esperanças de vitória na cooptação de leitores pelegos. Mas não é verdade que isto o fará ter sucesso.
            Não há quantidade suficiente de pessoas dispostas a venderem votos para quem não tem seriedade, honestidade e competência, para permanecer administrando a prefeitura de Eunápolis. E a Justiça Eleitoral está atenta e rigorosa contra abuso financeiro nas eleições.
            Portanto, Robério não vai conseguir convencer a maioria do povo eunapolitano, a ganhar 100 a 200 reais, para entregar o dinheiro público nas garras de ave de rapina de quem tem
mãos sujas.
            Já falamos por aqui sobre a importância de realizarmos um voto consciente. Ele é fundamental para que sejamos uma cidade, onde a população possa confiar nos seus representantes e receber tudo aquilo que precisa para uma vida de qualidade.
            Um dos critérios para que o voto seja consciente é depositá-lo numa candidatura cujas propostas você realmente se identifica. Aquele nome que você tem orgulho de indicar aos seus conhecidos, por se tratar de uma pessoa ética, competente e com propostas de altíssima qualidade.
            Ainda é muito comum pessoas transformarem seu voto em mercadoria, trocando-o por benefícios individuais e pouco éticos, muitas vezes até ilegais. Essas práticas são comumente denunciadas pela imprensa, por investigações feitas pela Justiça Eleitoral e ações da sociedade civil para combater o fenômeno. Todos esses casos mostram que a compra de votos ainda é uma prática bastante recorrente em parte do eleitorado.
            Quem nunca ouviu falar de alguém que trocou o voto por cesta básica, gasolina, materiais de construção… A compra e venda de votos costuma ter sua importância minimizada, uma prática às vezes até já naturalizada em determinados locais.
Assim, é ilícito receber até mesmo cestas básicas, materiais de construção ou ainda vagas de empregos em troca de voto. Para quem tenta comprar votos, está cometendo crime mesmo que a outra pessoa não aceite a oferta. E tem mais, note que a lei inclui ainda os casos de compra de promessa de abstenção, ou seja, você receber algum benefício para deixar de votar.
            A Lei determina que não é necessário um pedido explícito para que a ação seja considerada ilícita, basta a comprovação que havia vontade consciente de cometer a ação, sabendo de suas consequências, e mesmo assim quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
            Tudo isso vale para tentativas de compra e venda de votos desde o registro da candidatura do candidato até o dia da eleição.
            Para quem comete essa infração, a lei prevê algumas medidas: para os candidatos: cassação do seu registro de candidatura e, caso já tenha sido eleito, pode ter cassada a sua diplomação. Cabe ainda prisão de até quatro anos, pagamento de multa e a possibilidade de tornar-se inelegível por oito anos. A compra de votos é uma das situações que se enquadram nas condições de inelegibilidade apontadas pela Ficha Limpa.
            Para os eleitores: cabe como punição o mesmo tempo de prisão (até quatro anos) e multa.
            O povo de Eunápolis é sábio para rechaçar propostas de propinas e cansado de saber que, os piores males que a cidade já teve de suportar, foram infligidos por maus governos; que foram eleitos comprando votos e que, quem compra votos por 100, ou 200 reais para se manter no comando da prefeitura, quer ser reeleito para roubar muito mais que 200 milhões de reais!

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