segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

SER RADIALISTA REQUER RESPONSABILIDADE

Quem apresenta programa de rádio, para ganhar dinheiro sujo,
criticando adversários e bajulando prefeito sujo, pode ser tudo...
menos radialista e não passa de um boneco de ventríloquo!
A principal função do Radialista é informar. Isso é fato. Mas, em tempos em que as novas tecnologias ampliaram o acesso à informação, onde uma pessoa consegue consumir conteúdo na palma da mão, a forma de transmitir essas informações mudou.
            Se antes o Radialista pautava, apurava e produzia seu programa. Hoje, com a velocidade de informações circulando, tudo ficou mais corrido, prejudicando muitas vezes a qualidade da apuração de uma notícia. E muitas vezes, a negligencia surge na captação de uma informação tirada de um site, ou blog, sem a devida apuração.
            Atualmente, podemos observar um fenômeno causado pelo
surgimento das mídias sociais. Facebook, YouTube, Twitter, Instagram, entre tantas outras redes sociais possibilitaram a produção e a divulgação de conteúdo jornalístico por quem não é necessariamente jornalista.
A informação é passada, mas muitas vezes sem a devida verificação ou sem respeitar critérios de noticiabilidade que norteiam a boa prática da profissão.
            Alinhado a isso, as direções de emissoras de rádios cobram do radialista a produção de materiais jornalísticos em larga escala, obrigando a acelerar e a pular etapas no processo de apuração.
            Mas é importante que, em tempos em que todo mundo pode fazer radialismo, o Radialista possua consciência da sua responsabilidade social. Ainda é (e sempre será) importante apurar os fatos, checar a notícia, ouvir mais de um lado na história e assim produzir um radialismo de qualidade, alinhado com a realidade que o radiouvinte exige.
            O verdadeiro papel do Radialista é, e sempre será, informar, mas sempre com responsabilidade.

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