terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

QUANDO VIVER É O CÚMULO DO ABSURDO!

Depressão, desespero, desesperança... não se harmonizam com viver!
Se alguém duvida de que nós estamos em uma guerra é só parar um pouco e começar a contar o número de mortos. Somente grandes tragédias naturais e guerras produzem tantas vítimas. A verdade é que estamos sem rumo. O barco está sem comando, o leme travou e a tempestade continua. Muitas pessoas estão morrendo de tiro, outras de acidentes de carro, mas nunca se constatou tantos suicídios.
O filósofo Albert Camus, franco-argelino, escreveu o livro intitulado “O Mito de Sísifo”, em plena 2ª Guerra Mundial, para falar de quão absurdo é a vida. O Sísifo é um
mito grego. Ele foi condenado pelos deuses a passar toda a eternidade empurrando uma pedra montanha acima. Quando chega ao topo, a pedra rola morro abaixo e Sísifo recomeça tudo de novo. Forever!
Camus recorreu ao mito para dizer que a vida não tem (e não faz) o menor sentido. É literalmente absurda. Por essa razão as pessoas escolhem entre suicidar-se, encontrar um sentido para a vida na religião ou simplesmente viver como na música do Martinho da Vila, “Deixa a vida me levar”. O problema é que pessoas religiosas também estão se matando. Já os que levam a vida por cima da pausada estão se saindo melhor.
Cada tempo e cada época da humanidade tem sua própria tragédia. De tragédia em tragédia vamos vivendo. No século XX foram as guerras mundiais. Na nossa, quem sabe, seja o crescimento assustador dos suicídios como nunca existiu na história. Cá entre nós: a vida não é mesmo um absurdo?

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