Viraliza nas redes sociais, vídeos de pacientes sem assistência no Hospital Regional e Postos de Saúde da cidade, que denunciam a ausência de servidores nessas unidades, por estarem participando de caminhadas políticas em apoio à candidatura de reeleição do prefeito.
Este
fato tem causado indignação em pessoas que lamentam o uso dos serviços públicos
essenciais, sendo preteridos por atividades ilícitas de campanhas eleitorais.
Esta
prática é ilícita e desumana. Ilícita porque os servidores são da prefeitura e
não do prefeito; e são pagos para servir ao povo e a ele amparar. E desumana
porque, enquanto abandonam seus postos de trabalho, para se submeterem aos
interesses pessoais do prefeito, os enfermos são menosprezados em recepções,
macas e leitos hospitalares.
É
provável, que, para cada servidor da Saúde, que abandona seu posto de trabalho,
para participar de atos políticos do prefeito, há, no mínimo, um paciente
impaciente e inconformado com esse desrespeito, desleixo e desumanidade.
Se
o desfecho for de óbito do paciente, a gravidade é elevada à condição de crime
de desvio de função, cujo termo está associado ao servidor contratado, para uma
função que exerce outra. Por exemplo, ele foi contratado como enfermeiro e
acabou saindo do Posto de Saúde, para trabalhar em campanha política, com
distribuição de panfletos, ou empunhar bandeira de candidato.
Assim, ele não está exercendo a função para a qual é pago. Mas do ponto estritamente legal, trata-se de improbidade administrativa (Lei 8.429/92) e atenta contra os princípios da boa e lícita administração pública.
Nenhum comentário:
Postar um comentário