domingo, 5 de julho de 2020

COMBATE À COVID CONTA COM ESTUDO DE ANTIVIRAL EFICAZ

A ciência logo libertará o mundo do terror fatal do Covid-19
O número de casos e o número de mortos por conta da Covid-19 continuam crescendo todos os dias no Brasil. Paralelo a esses números, cada vez mais estudos sobre medicamentos que possam combater o vírus são realizados, como o atual estudo liderado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que descobriu a eficácia do antiviral daclatasvir, no combate a doença.
O medicamento,
no entanto, até o momento só mostrou efetividade in vitro, ou seja, em laboratório, não tendo sido estudado ainda em humanos. Para a infectologista, Maria Raquel Guimarães, que já trabalha há anos com o uso do antiviral, combinado com o sofosbuvir para tratar hepatite C, por enquanto, a medicação ainda está sendo analisada e seu uso terá que esperar. “Trabalho há muitos anos com o uso de daclatasvir como medicação combinada com sofosbuvir para tratar hepatite C, aqui no estado de Alagoas.
No momento essa medicação ainda aguarda a revisão de todos os trabalhos por especialistas internacionais. Porque essa notícia foi publicada como preprint na plataforma BioRxiv”, explicou. “A partir do momento que a medicação for liberada poderá atuar mediando o processo inflamatório que ocorre com a entrada dos vírus nas células, podendo assim, impedir a multiplicação viral dentro das células, chegando ser 4 vezes mais forte do que os demais antivirais da sua categoria que já foram testados por especialistas”, relatou a médica.
A infectologista explicou ainda que, o medicamento é um avanço, porém, até o momento, não há nada de conclusivo sobre seu uso. Ela contou também que, como qualquer medicação, o daclatasvir poderá apresentar, durante seu uso, reações adversas que precisam ser monitoradas pelos médicos e orientadas a quem utiliza a medicação.
            Vale reforçar que, o estudo foi realizado in vitro, e não em humanos, sendo usado três linhagens de células, incluindo células pulmonares humanas. O antiviral conseguiu impediu a produção de partículas virais do novo coronavírus, que causam a infecção. O medicamento foi de 1,1 a 4 vezes mais eficiente do que outros remédios que estão sendo usados nos estudos clínicos da Covid-19, a exemplo da cloroquina e da combinação de lopinavir e ritonavir e a ribavirina, este último também usado no tratamento de hepatite.

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