domingo, 5 de julho de 2020

A ARTE DA ÉTICA? O POVO SABE QUAL É A COR DELA!

Perspectiva de gestão ética? - o povo sabe qual é a Cor dela!
Existem tradições em nossa “democracia”, que estão tão incorporadas nas campanhas políticas, que são inimagináveis de serem extintas. Fato recorrente em eleições, muitos insatisfeitos, sem saber muito bem o que fazer, ou em quem votar, entre a cruz e a espada, pra no final das contas, para não votar nulo, escolher o “menos pior”.
Votar no “menos pior” é lavar as mãos e escolher o caminho e solução mais cômodos. Ao menos ouve uma
tentativa, é o argumento. Mas na maioria dos casos, votar no “menos pior” pode implicar também, na anuência ao que está aí estabelecido. Pois o “menos pior” significa usualmente o mais do mesmo, com uma pitada menor de corrupção, ou corrupção mais disfarçado ou até mesmo, e isso mostra como a zona de conforto pode ser muito danosa, tem a corrupção dos seus quadros mais tolerada.
Convivemos há tanto tempo com a corrupção e a sangria dos cofres públicos (só num caso, os Fraternos são acusados de roubarem mais de 200 milhões de reais do erário), que passamos a dar nosso consentimento a desvios e descalabros desde que venham “mascarados” com uma política pretensamente social, ou que privilegie nosso campo de atuação, nossa cidade, ou nosso bairro. Justificando, com aquela velha conversa, afinal, no fim das contas são todos iguais!
Nossos governantes loteiam e distribuem cargos para privilegiar seus conchavos. E, em muitos casos, por melhor que seja a intenção desses gestores, eles não se metem nesses lotes, pois passaram a serem reféns. Este naco distribuído aos “parceiros políticos” são regidos conforme vontades pessoais, ou de grupos, ou até mesmo dos partidos, que não priorizam a ocupação desses cargos para benefício popular, e se há algo neste sentido, geralmente tende a ações populistas pontuais de curto prazo que amealharão uns “par de votos” nas próximas eleições, nunca visando mudanças significativas, mudanças estruturais e estruturantes em médio e longo prazo, pois para a nossa “elite” política o que vale é o aqui e agora, e, claro, eleger seus candidatos a cada dois anos.
            Portanto, é chegada a hora de distinguirmos a realidade das boas intenções, da seriedade, honestidade e ética e estas já são do conhecimento da maioria da população... o povo eunapolitano sabe qual é a Cor Dela!

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