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Quem vota e apoia em corruptos, não tem autoridade moral para se dizer contra a corruipção nos governos! |
De nada adianta
protestar contra os escândalos de corrupção evidenciados pela Operação Fraterno
da Polícia Federal, se exercermos o direito do voto de forma viciada e criminosa
nas eleições municipais.
Os eleitores que
irão às urnas no próximo dia 4 de outubro (caso não haja prorrogação das
eleições), devem ter consciência das consequências da troca de favores na
hora
da escolha de um candidato.
Vendido por uma
cesta básica, alguns litros de combustível ou qualquer outra coisa, o eleitor
outorga a candidato comprovadamente corrupto como é o caso do atual prefeito de
Eunápolis, Robério Oliveira (PSD), o direito de decidir seu destino por mais
quatro anos, enquanto perdurar seu mandato.
Aquele que
compra o voto é corrupto, aquele que se vale desse ilícito para a compra do
voto é corrupto, e se ele o fez durante o período eleitoral, por óbvio que será
também corrupto após assumir o cargo. Ninguém deixará de ser corrupto ao
assumir o mandato. Se é corrupto antes por óbvio que será depois.
Compra do voto é
crime, é corrupção, mas a venda do voto é igualmente crime, é igualmente
corrupção e a pena prevista para esse crime é de até 4 anos de reclusão.
O eleitor deve
votar coma consciência de que o voto é um direito sagrado conseguido a duras
penas pelos nossos antepassados. E não deve ser em nenhum tipo de hipótese ser
vendido ou alienado por qualquer bem ou valor que seja. Quem vende o voto,
vende o futuro de seus filhos. Quem vende o voto, troca uma escola por uma
esmola. Quem vende o voto perde o direito e a moral de cobrar de seu candidato
após a eleição. Porque o candidato já comprou o eleitor, o eleitor a ele
pertence, então nada mais ele pode exigir desse candidato.
Cada cidadão
deve saber da importância do voto consciente, crítico e sem amarras a favores. Se
trocar um voto por uma cesta básica, por 20 litros de combustível, se trocar o
voto por uma conta de água, isso nós iremos ver os reflexos nos próximos quatro
anos. Às vezes os benefícios desse voto vendido você usufrui por minutos,
talvez dias, mas os malefícios se perpetuam pelo menos por quatro anos.
Reforçamos aqui,
nosso apelo para que situações de compra de votos sejam denunciadas. Nos sites
do MPF (Ministério Público Federal) e TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral da
Bahia) são disponibilizados canais para as denúncias desses crimes eleitorais.
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