sábado, 6 de junho de 2020

O VOO DO CISNE NEGRO SOBRE EUNÁPOLIS

Robério se diferencia por sua fome exagerada por erário!

O escritor Nassim Nicholas, criou e figura do Cisne Negro.  Segundo ele antes do descobrimento da Austrália, as pessoas estavam convencidas de que todos os cisnes eram brancos. Nada autorizava a pensar que houvesse cisne de outra cor. Quando encontraram na Austrália essas aves com penas negras foi um espanto. Nassim, com seu engenho, passou a usar essa surpresa do encontro com o desconhecido, para cunhar o termo Cisne Negro, assim, com
iniciais maiúsculas. Para ele Cisne Negro é qualquer evento inesperado, aleatório e impactante, positivo ou negativo. A característica principal é a imprevisibilidade. Outro detalhe é que após o seu aparecimento, surgem mil teorias para explicá-lo. 
            A Covid-19 é um Cisne Negro. Fora um ou dois casos de epidemias mais ou menos localizadas, como é o caso do ebola na África, nenhuma pessoa viva se lembra do último evento de pandemia como foi a gripe espanhola há mais de 100 anos. Assim, embora alguns sugerissem a possibilidade de uma doença planetária, ninguém dava bola porque sempre tiramos de letra a gripe suína, a aviária e outras que surgiram em períodos diferentes; além de termos restringido o ebola a alguma regiões subdesenvolvidas. Mesmo quando surgiu a Covid-19, em dezembro passado, acreditamos que seria como suas primas que tinham baixo potencial de destruição, e para as quais, rapidamente encontramos vacinas eficazes. 
            Estávamos enganados como ficou provado para a grande maioria logo em seguida, menos para alguns teimosos alienados que a despeito de todas as evidências ficaram menosprezando o potencial danoso da nova doença. Enquanto a vacina não chega e não se descobre um remédio com real poder de cura, resta-nos ir cozinhando o vírus em pouco fogo, enquanto se aumenta a estrutura da saúde pública e se obtenha mais respiradores, única forma de salvar vidas. Pra outra coisa não servem máscaras, desinfetantes e distanciamentos, a não ser para evitar que cheguemos todos ao mesmo tempo aos hospitais, disputando limitados equipamentos de suporte à vida. 

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