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Rui Costa, Robério e seus jumentos adestrados, são prejudiciais para Eunápolis! |
Há pouco mais de
cem anos, quando o Brasil enfrentou a pandemia da gripe espanhola, com
registros históricos identificando a região portuária como porta de entrada do
mal em seu litoral, o Brasil conviveu com situações que se assemelham hoje às
implicações produzidas pela COVID-19.
Numa breve pesquisa
no
google, eu soube que nos idos de 1918, a gripe espanhola se alastrava pelo país
e o governo não dispunha de uma estratégia de combate à grave crise sanitária,
principalmente para acolher os indigentes com a devida atenção. O quadro era
campo fértil para o preconceito e a incredulidade, com proliferação da ideia de
que se tratava de uma gripe corriqueira, o que alimentava a difusão de falsas
receitas caseiras para cura do mal e o surgimento de desavenças contra a
ciência disponível à época.
Um
século depois, em plena era de um mundo digital sem fronteiras, enfrentamos
outra pandemia. O Brasil e seus entes federados ainda capengam no cumprimento
de dispositivo da Constituição Federal de 1988, que estabelece a saúde como
direito de todos e dever do Estado. Nas esferas de poder – e a Bahia não é
exceção -, a regra geral é da gestão insuficiente para fazer chegar assistência
estatal digna aos que mais necessitam do SUS.
Como superar a
crise sanitária sem a clareza de um plano nacional? Como unificar o país – o
povo e as instituições - se os políticos estão em desavenças, não exercitam a
conciliação e muitos ainda se aproveitam das facilidades fiscais e praticam aquisições
superfaturadas de equipamentos, insumos e medicamentos?
Certamente, nossas
unidades de saúde estariam mais bem equipadas, se nossos governantes
priorizassem o cuidar dos governados. Talvez Eunápolis estivesse em outro
patamar caso o dever de casa também tivesse sido efetuado, com planejamento,
agilização e avaliações das ações. Lamentavelmente, em tempo de desarmonia
entre os que detêm o poder da caneta, o reflexo sempre provoca mais danos aos
desamparados.
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