quarta-feira, 3 de junho de 2020

FALTA DE PLANEJAMENTO E AGILIDADE FAZ O DRAMA SER MAIOR

Rui Costa, Robério e seus jumentos adestrados, são prejudiciais para Eunápolis!

Há pouco mais de cem anos, quando o Brasil enfrentou a pandemia da gripe espanhola, com registros históricos identificando a região portuária como porta de entrada do mal em seu litoral, o Brasil conviveu com situações que se assemelham hoje às implicações produzidas pela COVID-19.
Numa breve pesquisa no
google, eu soube que nos idos de 1918, a gripe espanhola se alastrava pelo país e o governo não dispunha de uma estratégia de combate à grave crise sanitária, principalmente para acolher os indigentes com a devida atenção. O quadro era campo fértil para o preconceito e a incredulidade, com proliferação da ideia de que se tratava de uma gripe corriqueira, o que alimentava a difusão de falsas receitas caseiras para cura do mal e o surgimento de desavenças contra a ciência disponível à época.
            Um século depois, em plena era de um mundo digital sem fronteiras, enfrentamos outra pandemia. O Brasil e seus entes federados ainda capengam no cumprimento de dispositivo da Constituição Federal de 1988, que estabelece a saúde como direito de todos e dever do Estado. Nas esferas de poder – e a Bahia não é exceção -, a regra geral é da gestão insuficiente para fazer chegar assistência estatal digna aos que mais necessitam do SUS.
Como superar a crise sanitária sem a clareza de um plano nacional? Como unificar o país – o povo e as instituições - se os políticos estão em desavenças, não exercitam a conciliação e muitos ainda se aproveitam das facilidades fiscais e praticam aquisições superfaturadas de equipamentos, insumos e medicamentos?
Certamente, nossas unidades de saúde estariam mais bem equipadas, se nossos governantes priorizassem o cuidar dos governados. Talvez Eunápolis estivesse em outro patamar caso o dever de casa também tivesse sido efetuado, com planejamento, agilização e avaliações das ações. Lamentavelmente, em tempo de desarmonia entre os que detêm o poder da caneta, o reflexo sempre provoca mais danos aos desamparados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário