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Mulher cai, mas quando ela se levanta é pra derrubar todo embuste que um dia fez ela cair! |
Desde tempos
remotos a mulher sofre as consequências de uma sociedade patriarcal que
concedeu aos homens o poder de decidir os rumos da humanidade. Na idade antiga
e idade média, a mulher simplesmente existia para gerar filhos, cria-los e
cuidar dos serviços domésticos, sujeitando-se de forma submissa às vontades de
seus pais, maridos e patrões.
Ser mulher, homem,
alto, baixo, negro, branco, gordo ou magro são rótulos de identificação para
que a nossa estrutura social possa se organizar. Mas precisamos lembrar que
todos nós, independentemente dos rótulos que nos dão desde o dia do nosso
nascimento, somos almas buscando um caminho de evolução, portanto o lugar de
cada um de nós é aquele onde desejamos estar, independente de gênero. Cada
mulher de Eunápolis merece estar onde ela quiser; para assim manter-se íntegra
aos seus valores, desejos e metas pessoais.
Para que a mulher
consiga se equilibrar e encontrar o que mais gosta de fazer, ela deve ser
íntegra consigo mesma e permitindo-se experimentar. Elas não são obrigadas a
decidir uma profissão com 16 anos de idade ao concluir o ensino médio e, como
acontece com muitas eunapolitanas, podem mudar de atividade ao longo da vida,
unindo três princípios fundamentais para que possam obter felicidade naquilo
que fazem: P + H + $.
P: significa
paixão, ou seja, ser completamente apaixonada pelo que faz e sentir prazer em
contribuir com o mundo nessa atividade.
H: significa
habilidade, ser muito boa e competente na atividade escolhida, desde que essa
profissão seja escolha da própria mulher, pelas motivações corretas e não uma
atividade escolhida pela família ou motivada apenas por questões financeiras.
$: significa que
essa atividade precisa ser monetizada, ou seja, precisa existir uma demanda de
mercado que pague por ela, porque a prosperidade financeira é fundamental para
que se tenha prazer em exercer uma atividade.
O caminho que a
mulher pode seguir para descobrir sua jornada é o caminho do autoconhecimento,
de ser exata e corajosamente quem nasceu para ser, não reprimindo as vontades
ou escravizando-se diante de uma sociedade doente que exige padrões
inatingíveis de beleza e comportamento.
É muito importante
que mulheres com sua confiança ou autoestima destruídas busquem ajuda em grupos
de apoio, em terapias complementares, que inclusive já estão disponíveis no
SUS, em vídeos na internet, em livros, para que voltem a construir um caminho
de retorno ao seu eu interior, a si mesma. E assim, diante de sua própria
integridade e autoconhecimento, conseguirá encontrar o seu cajado, que leva à
sua missão de alma e ao seu propósito aqui na Terra.
É necessário
entender que a mulher é parte da família e não a única responsável. Cada pessoa
que compõe a família tem suas responsabilidades, independente da idade. Lógico
que a mulher se cobra mais e tem mais responsabilidades, porque normalmente é
ela quem coordena e lidera as atividades e organização do lar, e a sociedade
exige que a mulher seja uma heroína que dê conta de tudo.
E para que a
mulher tenha crescimento em todas as áreas, pode se inspirar em mulheres que já
chegaram nos lugares onde ela deseja chegar. Cada área tem mentoras
específicas, depende muito daquilo que ela deseja conquistar. Por exemplo, se
ela quer ser uma excelente empresária, deve buscar os modelos de negócios de
grandes empresarias de sucesso. Se deseja conselhos sobre investimentos, talvez
alguém da sua família não seja o mentor correto, então deve buscar mentoras que
podem ajudar a chegar onde almeja, e uma dica importante: sempre deve ter três
metas bem claras em mente, e ao conquistá-las, deve buscar mais três e assim
sucessivamente até conquistar o mundo, pois todas elas merecem.
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