sexta-feira, 1 de maio de 2020

A VISÃO ROBERISTA É CAOLHA

É confortável para Robério, culpar a oposição, pelo que não dá pé em Eunápolis!
Impressiona a indignação seletiva dos adeptos do corrupto prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira, com casos de mazelas governamentais. Mas a frase, para ser verdadeira, não pode terminar aí. É que a indignação dos roberistas é um primor de seletividade e parcialidade: só há indignação se houver suspeita de malfeito que envolva, mesmo que com meros sinais de fumaça, o ex-prefeito, Paulo Dapé; seja seu
governo, seja a pessoa.
Qualquer denúncia estampada na imprensa roberista, que tenha poder de desgastar Paulo Dapé, recebe desdobramentos previsíveis e imediatos por parte do famigerado e mafioso grupo dos Fraternos (denominação pela Polícia Federal, da quadrilha de ladrões, liderada por Robério).
Se há assunto contra Paulo Dapé, a força de uma gripinha é potencializada em Covid-19 italiano. Mas se o assunto é corrupção envolvendo próceres correligionários e aliados de Robério Oliveira (Eunpápolis), Cláudia Oliveira (Porto Seguro) e Agnelo (Cabrália), o silêncio, além de constrangedor, é sepulcral. É o caso do roubo de mais de 200 milhões de reais, envolvendo esses três parentes e seus comparsas e aderentes.  
Este maniqueísmo rouberista é o mesmo maniqueísmo midiático que vem solapando a fugidia credibilidade das emissoras Band e Ativa. Essas rádios tonificam a indignação rouberista com supostos escândalos envolvendo seu inimigo figadal, o ex-prefeito Paulo Dapé e reduz a poucos tons de cinza a repercussão de maracutaias das grossas envolvendo os quase vinte anos de governos rouberistas. A defesa dessa gente é valsa de uma nota só. “Tudo é armação. Não passa de perseguição e oposição repugnante de Dapé”.
            Em conluio com as rádios, os rouberistas se fazem de morto com as operações em que a Polícia Federal investiga Robério e seus comparsas na Operação Fraterno.
Os rouberistas optaram por fazer o gênero de omissão e indignação zero. Nenhum chiado. Silenciados estão, calados ficam e ficarão. E por quê? Simples, é muito delicado colocar em uma mesma frase palavras como Fraternos, corrupção, nepotismo, impunidade... que eram vocábulos inexistentes em épocas  em que Robério, Cláudia e Agnelo não eram governo. Peculiar, não? E é assim que com pés e mão de barro desejam empunhar a bandeira da moral e dos bons costumes, onde imoralidade e maus costumes só se pode ver no lado de quem se opõe ao governo rouberista. Ridículo se não fosse pateticamente risível.

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