quinta-feira, 30 de abril de 2020

SEJAMOS BENEVOLENTES COM JOTA, O BERIGERANTE!

Jota é como a dicotomia do gosto e do desgosto em si só!
Parafraseando Carlos Drummond de Andrade, “Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo” e isto me faz traçar um paralelo entre o certo e incorreto na conduta de um mesmo indivíduo.
Este cidadão a quem quero me referir, é do tipo que já sai de casa, com propósito de querer brigar contra gregos e troianos. E quando retorna para o descanso noturno, não dorme sem brigar contra o sono, ronco, mosquitos e suas próprias flatulências.
É como o tresloucado
Nero, cujo sonho é incendiar o mundo, para sentir-se a própria personalização do sol. Ou como Ícaro, que desconhece as consequências de vôos além das suas limitações.
É como um tsunami, que massacra e se acaba por si só. E como alguém que não tendo com quem brigar, se confronta consigo mesmo diante do espelho e se xinga, bravata, esperneia e perde para o reflexo de como se ver.
Ele não é daquele que briga porque é necessário e sim pelo simples e insignificante prazer de brigar.
Jota Bastos é assim. É a reencarnacão xifópaga de Deus e o diabo nas insatisfações dúbias, complexas, incompreensíveis e pífias. E se faz de olho do tornado, para se dizer em meio as turbulências de perseguições, sectarismo e melindres.
Jota como ele mesmo se reconhece, é Jota. Não há outro igual. Ele não sabe brigar com Cordélia, Paulo Dapé, Jota Batista e nem com quem nem gosta de brigar. Portanto, Jota é Jota brigão, inconformado, contrariado, contraditório e notório porra-louca.
Eunápolis precisa ser benevolente e tolerante com Jota, pois sem ele a cidade fica igual a um reinado sem bobo da corte.
            Deve ser menos indigesto degustar um sapo, que engolir a conversa de Jota!

Nenhum comentário:

Postar um comentário