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Jota é como a dicotomia do gosto e do desgosto em si só! |
Este cidadão a
quem quero me referir, é do tipo que já sai de casa, com propósito de querer
brigar contra gregos e troianos. E quando retorna para o descanso noturno, não
dorme sem brigar contra o sono, ronco, mosquitos e suas próprias flatulências.
É como o
tresloucado
Nero, cujo sonho é incendiar o mundo, para sentir-se a própria personalização do sol. Ou como Ícaro, que desconhece as consequências de vôos além das suas limitações.
Nero, cujo sonho é incendiar o mundo, para sentir-se a própria personalização do sol. Ou como Ícaro, que desconhece as consequências de vôos além das suas limitações.
É como um tsunami,
que massacra e se acaba por si só. E como alguém que não tendo com quem brigar,
se confronta consigo mesmo diante do espelho e se xinga, bravata, esperneia e
perde para o reflexo de como se ver.
Ele não é daquele
que briga porque é necessário e sim pelo simples e insignificante prazer de
brigar.
Jota Bastos é
assim. É a reencarnacão xifópaga de Deus e o diabo nas insatisfações dúbias,
complexas, incompreensíveis e pífias. E se faz de olho do tornado, para se
dizer em meio as turbulências de perseguições, sectarismo e melindres.
Jota como ele
mesmo se reconhece, é Jota. Não há outro igual. Ele não sabe brigar com Cordélia,
Paulo Dapé, Jota Batista e nem com quem nem gosta de brigar. Portanto, Jota é
Jota brigão, inconformado, contrariado, contraditório e notório porra-louca.
Eunápolis precisa
ser benevolente e tolerante com Jota, pois sem ele a cidade fica igual a um reinado
sem bobo da corte.
Deve
ser menos indigesto degustar um sapo, que engolir a conversa de Jota!
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