domingo, 2 de fevereiro de 2020

O DIABO SE FEZ HOMEM E ELE AINDA ESTÁ ENTRE NÓS

No passado e no presente, o diabo também se faz presente!
Sobreviventes do regime nazista alemão voltaram na semana passada, ao campo de extermínio de Auschwitz na Polônia, para a cerimônia que marcou 75 anos da libertação pelas tropas soviéticas. Em muitos casos, eles estavam acompanhados por filhos, netos e até bisnetos.
            O genocídio em massa - sistemático e organizado - faz parte da memória de sobreviventes dos campos de concentração. Lá, apenas duas possibilidades existiam para os inimigos do regime: trabalho forçado e extermínio.
            Mais de 200 estabelecimentos desse tipo foram criados por nazistas, dentro e fora de território alemão, durante as décadas de 1930 e 1940.
Os campos serviam para explorar e eliminar principalmente judeus, mas também ciganos, homossexuais, comunistas, testemunhas de Jeová, pessoas com deficiências físicas e mentais, prisioneiros de guerra soviéticos e poloneses.
Nos últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, tropas soviéticas avançaram até o complexo de campos de extermínio localizado em território polonês. Quando entrou em Auschwitz, o Exército Vermelho encontrou um local onde morreu 1,5 milhão de pessoas e que se tornou num testemunho da crueldade nazista.
O quadro chocou soldados que pensavam já não poder ser surpreendidos. Além de pessoas que eram apenas esqueletos, crianças usadas para experiências científicas, descobriram toneladas de cabelo humano – para usar na indústria têxtil – e de roupa, sapatos e objetos pessoais de ouro.
Ao longo das últimas décadas, tem havido controvérsias legítimas ao redor desse fato histórico. Historiadores debateram vários detalhes do holocausto, e algumas histórias tem sido rejeitadas como mitos. Há, inclusive, aqueles que negam sua ocorrência.
Certos historiadores revisionistas tem alegado que tais eventos jamais ocorreram. Argumentam que, no máximo, morreram apenas alguns milhares de judeus e que a maioria foi removida para outros países. São uma minoria.
Lembrar o Holocausto que ressurgem na atualidade, como sejam o ódio, a intolerância, a discriminação, a xenofobia e o racismo, contribuindo assim para a sua inequívoca rejeição.

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