sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

O ESPÍRITO NATALINO NÃO PODE ACABAR!

Consumismo, materialismo, egoísmo... atropelaram o Natal!
Em todo o mundo, famílias degustaram uma deliciosa ceia, trocando presentes, confraternizando, enfim. Foi a comemoração do Natal, festa que, para os cristãos, significa a celebração da encarnação de Deus na história humana.
Mesmo para quem não professa a fé cristã, porém, o período de Natal foi, ou deveria ter sido uma época propícia para a celebração familiar e entre amigos, momento de reflexão, paz, tolerância, solidariedade, altruísmo. Entretanto, na prática, muitas vezes parece que tudo não passa de mero formalismo, pois, passado esse período, tudo está voltando a ser o que era, sem sinal de que houve alguma mudança. A exclusão social, o preconceito sob todas as formas, a violência e outras manifestações negativas na vida social estão aí para provar.
No momento atual, mais do que nunca, é preciso retomar o verdadeiro espírito de Natal. Nos últimos anos, o Brasil foi tomado pela intolerância. Parece haver dificuldade de aceitar que outras pessoas pensem diferente sobre determinados assuntos. As discussões políticas foram reduzidas a uma briga de torcidas. Boatos, calúnias e difamações circulam livremente pelo ciberespaço. Promover o “linchamento moral” virou esporte para muita gente.
O baixo nível também chega às altas esferas. O clima eleitoral do ano passado ainda não se dissipou. Enquanto isso, os problemas do País se agravam. No resto do mundo, assiste-se ao crescimento do radicalismo religioso, muitas vezes traduzidos em violência e até atos terroristas.
Milhões de cidadãos estão sendo obrigados a deixar seus países e procurar abrigo em locais onde possam pelo menos viver sem a ameaça de bombardeios. Entretanto, além de todas as dificuldades enfrentadas no processo migratório, ainda precisam vencer a desconfiança e a falta de solidariedade em outros países.
É preciso, pois, que o espírito de Natal, tão decantado nos comerciais de TV, tão divulgado nas redes sociais, se transforme em ações concretas, não apenas no período de final de ano, mas seja uma prática cotidiana.

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