Razão em conexo com emoção, complicam grandes decisões! |
Em nosso projeto de vida, somos nossos próprios fornecedores e clientes. Vivemos em um mundo relacional. O que faz a diferença é o grau de consciência e como o expressamos na vida. Expressar a consciência é, por exemplo, ajudar as pessoas a serem responsáveis pelas próprias escolhas. A qualidade das escolhas pode tornar o nosso mundo melhor.
Que tal se a maioria de nossas escolhas fosse consciente? Se as pessoas percebessem que o ato da escolha não se encerra na ação? Que toda a vez que escolhemos o ato de escolher ou de não escolher trará para nós e para todos os envolvidos, direta ou indiretamente, com a escolha ou a omissão, consequências que podem não ser visualizadas de imediato, mas que ocorrerão a curto, médio e longo prazo?
Indo além mais ainda: a escolha pode ser por ação ou omissão. Quando, por exemplo, podemos, mas não desejamos escolher. Em ambos os casos a ação ou a omissão trará seus efeitos. Não se pode fugir das escolhas assim como não se pode fugir da responsabilidade por elas.
Quem sabe sair de si (egocentrismo) e pensar também no outro (altruísmo) antes de fazer escolhas possa ser um primeiro passo para expandir a consciência e melhorar essa condição de escolher?
Pensar no outro deveria ser matéria obrigatória em nossas escolas desde o primeiro grau de ensino. Não se aprende empatia com a cabeça, mas com o coração.
Vivemos em um mundo relacional e interdependente onde tudo, absolutamente tudo, está inter-relacionado. Escolher o melhor não apenas para si, mas para o sistema onde estamos inseridos pode propiciar uma expansão da consciência e uma escolha que pode tornar aquele ambiente onde estamos inseridos melhor, qualquer que seja ele (a família, a empresa, a comunidade e o planeta).
Costumo dizer que precisamos pensar com nossa cabeça, mas com o coração do outro. Lembro-me de que quando criança minha avó dizia aos netos após fazer um bolo: “um corta e o outro escolhe o pedaço”. Simples assim!
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