Wagner se articula para ser candidato a governador em 2022. |
O senador Jaques Wagner, é reconhecidamente incansável em suas movimentações políticas e este fato resultou na convergência de um arco de alianças entre correntes internas do PT, que acabou elegendo um aliado seu para o comando do partido no estado, embora o grupo do deputado federal licenciado, Josias Gomes, seja mais sólido e detém prerrogativas para debates e decisões da executiva do partido.
O placar ficou 14x12 pra o ampliado grupo de Wagner, na executiva estadual do PT. Quase que simultaneamente, um movimento acertivo foi feito e o nome do ex governador Wagner, virou quase que unanimidade na base e um trunfo internamente no PT.
Foi praticamente alijada qualquer possibilidade de convergência à candidatura majoritária do senador Otto Alencar (PSD), para unificação do situacionismo na sucessão de Rui Costa.
Até o deputado federal Otto filho (PSD), considera impertinente o alinhamento do PSD ao grupo da oposição, tendo em vista os laços do prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM) com o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Os petistas propõem para as eleições de 2022, uma chapa com Wagner governador, tendo um pepista como vice e Otto assegurado na chapa para reeleição ao senado. Para os aliados do PSB, PC do B, os esforços sinalizariam para viabilizar-se a eleição de um maior número de seus representantes para o Congresso Nacional e Assembléia Legislativa da Bahia.
Este processo eleitoral tem sido, meticulosamente, bem articulado e capitaneado pelo habilidoso Jaques Wagner. Sua desenvoltura assegura favoritismo para permanência do petismo no comando de mais quatro anos de governo estadual na Bahia e tem merecido reconhecimento até de adversários políticos e este é o caso do senador Flávio Bolsonaro, que ver em Wagner, um dos mais inteligentes políticos do país. (Jerberson Josué).
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