sábado, 26 de outubro de 2019

OS "PEDRÕES" SÃO PADRÕES DE INEFICIÊNCIA DE PREFEITOS SÓ PARA ROUBAREM O ERÁRIO!

Logo Eunápolis dará descarga no excremento que mais a faz feder!
Há uma música de Gabriel Pensador, que faz uma indagação pertinente a nossa incapacidade de indignação: "Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada?"
Em uma democracia, todas as pessoas devem possuir o sagrado direito de exercer o sentimento de se indignar.
Apesar de conhecedores desta verdade, a grande maioria das pessoas parece haver esquecido a importância de tal capacidade, talvez pelo fato de enfrentarem, a luta pela sobrevivência, em um mundo de maquinas sofisticadas, quando os homens, cada vez mais, se tornam reféns de suas ferramentas, distanciando-se da socialização com seus semelhantes e entrincheirando-se em seus egoísmos.
Tinha menos de dez anos de idade quando o Brasil vivia a era dos generais. Época em que, apesar do controle da economia, freando a inflação, o regime era criticado por grande parte da sociedade que, mesmo amordaçada, de alguma forma movimentava-se em busca do livre arbítrio.
Recordo que, já na era da democracia, os brasileiros foram às ruas de várias cidades do país e influenciaram na retirada do poder, de um presidente, eleito pelo voto do povo.
Hoje, as coisas mudaram.
Os roubos oficiais dos governos, que são semanalmente desnudados, transformam as razões que possibilitaram cassações de Collor e Dilma, em contos infantis.
Os crimes ocorridos em Eunápolis, deixam todos boquiabertos, principalmente pela inoperância do aparato militar que, de alguma forma, encontra-se sobrecarregado, apequenado em seu contingente e sucateado em seu poderio bélico.
As drogas proliferam à luz do dia.
Em muitos bairros de Eunápolis, é comum se ver, já no início da manhã, homens de diferentes idades, sem rumo, sentados ao redor de uma garrafa de cachaça, esperando o tempo passar, enquanto, no interior das residências (se é que assim podem ser chamados tais aposentos), não existem menos de três crianças, com idade inferior a cinco anos, paridas por mães, a maioria já banguela e sem futuro, embora ainda não tenham completando duas décadas de vida.
O poeta um dia falou que: Quando perdemos a capacidade de nos indignar com as atrocidades cometidas contra os outros, perdemos também nossa condição de seres humanos. Assim, cada vez mais me conscientizo: asfaltar ruas e promover grandes festas, é fácil; edificar escolas e hospitais é possível. Contudo, formar uma exército de homens dignos é tarefa longa e árdua.
Que bom seria se todos os que podem influenciar neste sentido pensassem assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário