Eunápolis permanece
convivendo com o drama da violência que a submete ao pavor da sensação de
"terra sem lei".
Execuções na
periferia e o crescimento dos roubos a mão armada.
Como noticia a
imprensa, estão sendo registrados mais assassinatos em dias alternados e sua
terrível quantidade atinge números dramáticos e preocupantes.
Se forem acertos
de contas entre gangues por ponto de drogas, não interessa.
O que deve ser
preservado é o cidadão de bem, honesto, que não tem condições de morar em
locais mais seguros da cidade. Aliás, segurança, seja em qualquer lugar de Eunápolis,
está sendo algo raro nos dias de hoje.
É fato que roubos
e furtos cada vez mais escapam, não apenas ao controle, mas ao interesse das
forças de segurança pública.
Os esforços da
polícia são no sentido de coibir crimes de expressiva repercussão, “jogando
para a geral” os casos de casas e lojas arrombadas, por exemplo.
Resta à população
recorrer à segurança privada, aos muros altos e às câmeras.
Faz mal às
políticas de segurança pública ignorar determinadas camadas de violência, por
tomá-las como desimportantes.
O medo não se
constrói apenas em torno de grandes eventos.
Desenha-se, igualmente,
nas situações de hoje.
O “sistema” de
insegurança não é isolado: funciona como um organismo, afeta todas as relações
sociais. Altera, para pior, o urbano.
O fato é que a
violência em Eunápolis alcança níveis alarmantes.
Diariamente alguém
é vítima de criminosos covardes e cada vez mais audaciosos.
O clima é de
insegurança total.
Fica difícil não
falar sempre neste assunto. Tanto faz ser durante a noite ou durante o dia. A
bandidagem está tocando o terror na cidade.
A população está à
mercê dos criminosos e vive desprotegida, sem ter a quem apelar.
A pergunta que fica
é, será que ainda tem cura?
Será que um dia as
pessoas vão poder ir e vir sem estarem amedrontadas?
As pessoas que
buscam um momento de lazer e descontração em Eunápolis, não podem mais andar,
caminhar o correr tranquilamente.
Marginais estão na
cola de suas vítimas, abordando jovens, roubando celulares e pior, até a
própria vida.
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