A violência no Rio de Janeiro é tão preocupante quanto em Eunápolis |
Não é difícil a
polícia - nos referimos a banda do bem, e não a podre - subir em morros, ou
fazer ações em bairros de periferia onde a população é "cega", "surda"
e "muda", por gratidão.
Eles não delatam
criminosos, sobretudo envolvidos no tráfico, porque eles são os
"paizinhos".
Não deixam faltar
gás de cozinha, energia, atendimento médico, comida... Mas nada é de graça.
Tudo tem um preço. E normalmente é a com a vida que se paga.
Essas mesmas
populações convivem com mortes e sofrimentos diariamente. Isso não acontece só
no Rio de Janeiro, que hoje vive uma verdadeira guerra de combate ao tráfico.
Porque é o tráfico o grande responsável pelos maiores crimes. Mas os
"donos do pedaço" não sofrem.
Eles têm casas de
luxo, onde não faltam comida, gás, água e energia.
Assim era a casa
do chefe do tráfico no Morro do Alemão no RJ. E com vista privilegiada para
toda a favela observava como estavam seus negócios e seus inimigos. E também a
miséria da população.
A guerra vista no
Rio é na verdade o estopim de uma bomba que já se preparava para explodir há
muitos anos.
Anos onde a lei
era o crime.
Precisou muita
gente morrer.
Precisou muita
gente se viciar, depender de tóxico.
As drogas tiram o
caráter das pessoas.
A noção de que é
certo e errado.
O limite entre a
verdade e a mentira, o que pode e não pode. E prejudicam a todos, inclusive
quem não usa.
É lamentável e
lastimável a quantidade de pessoas que não se envolviam com o comércio ilegal,
ou sequer eram usuários, e tiveram suas vidas ceifadas pela guerra do tráfico.
A droga está no
RJ, mas está aqui em Eunápolis, em Belo Horizonte, em Curitiba e por todo o
lado. E por causa dela as pessoas matam e morrem. Por isso é muito coragem e
deve ser aplaudido o Governo do Rio de Janeiro que está travando uma batalha
sangrenta.
Precisa o governo
baiano, evitar que a bandidagem carioca venha se esconder e atuar na Bahia.
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