quarta-feira, 28 de agosto de 2019

A GUERRA CONTRA TRAFICANTES NÃO DEVE PARAR

A violência no Rio de Janeiro é tão preocupante quanto em Eunápolis
Não é difícil a polícia - nos referimos a banda do bem, e não a podre - subir em morros, ou fazer ações em bairros de periferia onde a população é "cega", "surda" e "muda", por gratidão.
Eles não delatam criminosos, sobretudo envolvidos no tráfico, porque eles são os "paizinhos".
Não deixam faltar gás de cozinha, energia, atendimento médico, comida... Mas nada é de graça. Tudo tem um preço. E normalmente é a com a vida que se paga.
Essas mesmas populações convivem com mortes e sofrimentos diariamente. Isso não acontece só no Rio de Janeiro, que hoje vive uma verdadeira guerra de combate ao tráfico. Porque é o tráfico o grande responsável pelos maiores crimes. Mas os "donos do pedaço" não sofrem.
Eles têm casas de luxo, onde não faltam comida, gás, água e energia.
Assim era a casa do chefe do tráfico no Morro do Alemão no RJ. E com vista privilegiada para toda a favela observava como estavam seus negócios e seus inimigos. E também a miséria da população.
A guerra vista no Rio é na verdade o estopim de uma bomba que já se preparava para explodir há muitos anos.
Anos onde a lei era o crime.
Precisou muita gente morrer.
Precisou muita gente se viciar, depender de tóxico.
As drogas tiram o caráter das pessoas.
A noção de que é certo e errado.
O limite entre a verdade e a mentira, o que pode e não pode. E prejudicam a todos, inclusive quem não usa.
É lamentável e lastimável a quantidade de pessoas que não se envolviam com o comércio ilegal, ou sequer eram usuários, e tiveram suas vidas ceifadas pela guerra do tráfico.
A droga está no RJ, mas está aqui em Eunápolis, em Belo Horizonte, em Curitiba e por todo o lado. E por causa dela as pessoas matam e morrem. Por isso é muito coragem e deve ser aplaudido o Governo do Rio de Janeiro que está travando uma batalha sangrenta.
Precisa o governo baiano, evitar que a bandidagem carioca venha se esconder e atuar na Bahia.

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