quarta-feira, 3 de julho de 2019

PREFEITURA POBRE E PREFEITO RICO EM EUNÁPOLIS

As contas de Robério não contam o que cabe ao povo!
Poucas vezes a condução governamental atrapalhou tanto os rumos de Eunápolis como nos dias atuais.
A prefeitura está à beira da insolvência para pagamentos de servidores e fornecedores, mas o prefeito está cada vez mais adimplente com suas demandas pessoais. Isto significa que Eunápolis tem uma prefeitura que está cada vez mais pobre e um prefeito, que está cada vez mais rico.
Eunápolis declina em seu desenvolvimento, em razão da insegurança que o governo Robério provoca e do pesadelo de que ele possa prolongar-se por mais quatro anos. Esta é a questão essencial: não havendo a possibilidade de reeleição, o povo estaria muito mais tranquilo, mesmo que houvesse a possibilidade do atual prefeito figurar-se como favorito e este não é o caso.
A insegurança despertada pelo governo de Robério vem da incrível inépcia para acelerar os investimentos em infraestrutura – que deveriam ter sido o motor de um novo ciclo expansivo de desenvolvimento urbano -, seja diretamente, pelo investimento governamental, seja mediante parcerias com a área privada.
Vem dos erros cometidos a céu aberto, como no caso dos gastos exorbitantes e supérfluos para realização da festa “junina” do Pedrão e transformação da prefeitura como cabide de emprego e renda para parentes e aderentes parasitas.
Vem das desorganizações, falta de planejamento e da mediocridade da gestão da prefeitura. Vem da absoluta falta de políticas públicas focadas em priorizar investimentos em áreas essenciais como saúde, educação, assistência social e infraestrutura. E da corrupção, que este governo não inventou, mas consagrou.
Vem também da percepção de ruindade geral, não só em relação à educação, assistência social e infraestrutura: vale, por exemplo, no caso da saúde – talvez a área mais fraca do governo Robério, que sua gestão faz questão de piorar, por incompetência e opção preferencial pelas farsas e festas.
Vem da fraqueza exposta da sua numerosa e onerosa equipe governamental, com gente que não estaria habilitada a administrar secretarias, diretorias e coordenações.
Vem da percepção de amadorismo político, em face da incapacidade de ministrar convencimento popular sobre suas mazelas e negligencias.
Vem da incrível fragilidade para lidar com as expectativas – tanto na forma como no conteúdo. A fragilidade não está apenas no prefeito, que raramente consegue algo que faça sentido e que tenha começo, meio e fim, com conteúdo e coerência. Há um nivelamento por baixo que se espraia em todas as áreas da administração e aí está a origem de rejeição a que Robério está submetido.

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