A
prefeita eleita de Eunápolis, Cordélia Torres (DEM), terá muitos desafios pela
frente. Um dos grandes desafios para a próxima gestora será lidar com uma
possível queda na arrecadação de impostos após a pandemia de Covid-19.
Com
a diminuição da atividade econômica e o aumento do desemprego, a tendência é
que Eunápolis arrecadem menos e, assim, tenha recursos escassos para investir
em setores importantes, como educação, saúde e mobilidade.
A saúde é um dos
pontos mais sensíveis. Especialistas apontam a transversalidade quando o assunto é saúde – trazendo à tona problemas relacionados à moradia, transporte e saneamento básico como fatores determinantes na garantia da saúde dos cidadãos.Pela
Constituição, o município, o estado e a União são responsáveis por tudo no
sistema de saúde e cada um tem um tipo de responsabilidade. Do ponto de vista
formal, a atenção básica ficou sob responsabilidade do município, na qual ele
deveria gastar 15% de seus recursos, e, em princípio, a média e a alta
complexidade ficaram com o estado e o nível federal com o financiamento.
A
Prefeita Cordélia Torres e os vereadores eleitos também terão pela frente a
missão e o desafio de implementar medidas recentemente aprovadas pelo Congresso
– como o novo Fundeb e o marco regulatório do saneamento básico -, além de
articular outros temas essenciais como a reforma tributária e o novo pacto
federativo.
Em tempos de recursos escassos e problemas de sobra, é preciso que Cordélia aja com prudência e sabedoria na aplicação de cada centavo, para que a Prefeitura de Eunápolis possa revelar-se na Bahia, como referência de eficiência e decência; e para tanto, autoridade moral Cordélia tem de sobra!
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