Ninguém
pode negar, em sã consciência, que foi enorme a carreata das prefeituras de
Eunápolis, Porto Seguro e de Santa Cruz Cabrália, acontecida ontem à noite em
Eunápolis, com propósito de tentar alavancar a moribunda candidatura do
prefeito Robério Oliveira (PSD).
Só
de “Paredões”, foram contados 32 com placas de Porto Seguro e Cabrália. E mesmo
com o barulho ensurdecedor e desrespeitador (a suada foi cruel em frente ao
Hospital Regional), a carreata não conseguiu a empatia popular e, sequer, as
pessoas abriram as portas e janelas das suas residências, para recepcionarem a
passagem do prefeito e seus comensais.
Todos
os mínimos detalhes do ocorrido neste dispendioso evento foram observados e não
houve nada que não estivesse inserido no contexto do que já era esperado. Mas,
como “todas regras, tem suas exceções”, observamos duas frustrações que marcaram
o citado evento:
·
Não
houve na carreata a notificação de impugnação jurídica da candidatura de
Robério;
·
Não
houve viaturas da Polícia Federal no encalço do alcaide.
Portanto,
estaremos antenados na expectativa dos próximos capítulos da ópera-bufa da
candidatura fadada ao fracasso, do prefeito de Eunápolis, cuja cunhado e prefeito
de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Júnior, teve sua candidatura impugnada ontem
sexta-feira (16), pela justiça eleitoral e por isso não pode participar do ato
circense em Eunápolis.
Agnelo
Júnior, foi condenado na mesma ação de Robério Oliveira, ambos condenados pela
segunda instância da justiça federal. O prefeito de Eunápólis, certamente terá
seu registro de candidatura impugnada a qualquer momento pela juíz eleitoral.
O grupo dos fraternos são acusados pela polícia federal de desviarem cerca de R$200 milhões dos cofres públicos. Além de ter contra eles, vários processos por desvios de dinheiro público.
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