terça-feira, 18 de agosto de 2020

A MAIORIA DOS VEREADORES TENTA REELEIÇÃO EM EUNÁPOLIS

Entre os vereadores, que não disputarão reeleição, há alguns,
como Jota Batista, que deixarão legados através de clones!
 
12 vereadores da Câmara Municipal de Eunápolis vão tentar permanecer em seus cargos para mais um mandato. Consultando todos os gabinetes de parlamentares eunapolitanos verificamos, que ao menos 12 entre os 17 são pré-candidatos para a eleição de 15 de novembro.
O histórico do último pleito é favorável para todos. Na eleição de 2016, a maioria dos parlamentares foi reeleita. Há quatro anos, 11 vereadores conseguiram se reeleger.
            Hoje, 5 dos 17 vereadores decidiram não disputar a reeleição: Ramos Filho, Jota Batista, Aderbal, Paulo Brasil e
Querubino.
            Não cabe aqui ressaltar méritos e deméritos dos vereadores que serão eleitos e reeleitos, pois essa é uma decisão coletiva. A gente reclama muito da representação, e tem toda razão em fazer isso, mas a discussão está em outro lugar, na capacidade que o eleitorado tem de olhar para os bons políticos e avaliar o trabalho dele, e punir o mau trabalho.
            Nem todos são bons ou ruins. Temos que compreender, que uma renovação completa na Câmara geraria uma instabilidade, que não seria salutar para Eunápolis. Se por um lado os novos entrantes tendem a carregar ideias mais arejadas, por outro a política não é feita apenas de boas ideias. E vereadores mais antigos conhecem os meandros da política e mesmo os ritos formais necessários para que essas ideias se concretizem, o que os novos ainda desconhecem. A mistura entre novatos e experientes é imprescindível.
A política tem que ser vista como uma profissão, porque o político profissional aprende como a Câmara funciona, como os projetos são aprovados. Ele depende menos dos assessores. Se ficar trocando o tempo todo, substituindo o tempo inteiro, (a política) vai ficar nas mãos das burocracias, não do eleito.
O eleitor não deve pensar que a representação na Câmara vai ser feita por pessoas quase voluntaristas, que aparecem a cada quatro anos. Isso tende a tornar o sistema muito preso nas mãos dos burocratas, o que é menos representativo do que a gente gostaria.

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