domingo, 10 de maio de 2020

COVID-19: EUNÁPOLIS PODERÁ TER COLAPSO HOSPITALAR

O bom combate ao Covid-19, também requer fiscalização
na aplicação dos recursos, para evitar mais corrupção!

Se o isolamento social não for prioridade para o poder público - implementado de forma mais rigorosa, com fiscalização intensa das forças de segurança - em pouco tempo não haverá leitos suficientes para atender pacientes com Covid-19 em Eunápolis.
O resultado será o sistema hospitalar em colapso. O cenário assustador vem dos
números, não é obra de ficção, pelo menos na opinião de médicos que atuam no combate à pandemia, que acompanham a evolução do novo coronavírus. Eles defendem o lockdown, medida extrema adotada em grave ameaça à saúde. 
Eunápolis conta com apenas 3 leitos exclusivos para pacientes com o novo coronavírus - há a expectativa de ampliação desse número - mas essas vagas não serão suficientes se houver crescimento exponencial dos casos.  Situação confirmada pelo próprio secretário municipal de Saúde, Jairo Júnior.
Em recente conversa com os vereadores Jota Batista e Arthur Dapé (DEM), que o perguntaram se, com apenas os 3 a 5 leitos para o tratamento de Covid, disponíveis no Hospital Regional, é possível dizer que não haverá colapso no sistema hospitalar em Eunápolis.  "Não é possível afirmar, isso vai depender prioritariamente do comportamento da população. Se todo mundo ficar doente ao mesmo tempo não vai haver leito para todo mundo, então a gente precisa ter essa consciência. Nós iremos apertar e realizar mais medidas restritivas caso a população não colabore", explicou Jairo Júnior.
            Para impedir o colapso do sistema de saúde, na avaliação do vereador Jota Batista, é necessário  um conjunto de medidas. "Precisamos de medidas que aumentem a porcentagem da população adotando as orientações de distanciamento social, assim como precisamos de mais leitos de UTI e enfermaria, assim como aumentar a capacidade de atendimento das unidades de emergência. Precisamos também que a população reduza a procura por atendimento quando está apresentando sinais leves da doença ou com outros problemas leves não relacionados ao Covid, para que a equipe médica consiga focar seus esforços em atender quem nesse momento precisa mais", explica.

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