terça-feira, 24 de março de 2020

ESTAMOS PREPARADOS PARA A GUERRA CONTRA O CORONAVÍRUS?

A morte espreita quem menos estará preparado e mais vacilará!
Não há mestre maior do que aquele que domina a si próprio e suas paixões; que não sucumbe a impressões comuns, passageiras: e triunfa sobre a força de vontade.
A paixão pode até afetá-lo, mas não permita que prejudique sua posição, principalmente se ela for importante.
Mestre é quem não se julga dono da verdade e tem consciência de que a vida é um eterno aprendizado; que o mundo não é dividido em preto e branco; que existem muitas zonas cinzas e, por isso, precisa sempre refletir e amadurecer.
Essa pandemia de
Covid19 é uma ameaça nova, desafiadora e assustadora, diferente de tudo que até mesmo a minha geração, que está nos 60, já enfrentou.
Países desenvolvidos como a Itália, embora tenha a média de idade mais alta da Europa, é em sua região mais rica e desenvolvida, o Norte, que ela alcança seus maiores índices de letalidade.
Como será no Brasil, onde a maioria da população ainda é de baixa renda e vive em condições precárias de habitação e higiene?
Os que estão em quarentena no amparo de suas moradias e de suas famílias e reclamam, imaginem como estão os profissionais de saúde que estão nas trincheiras agora e lá permanecerão quando as coisas piorarem. Estão lutando por salvar vidas, mas precisam superar os seus medos e ter forças para poder continuar nas trincheiras. E muitos dos óbitos da pandemia são de trabalhadores de saúde.
É em um momento crítico desses que se pode comprovar melhor o comportamento normal de alguns e bizarro de outros que tem em comum a gigantesca dificuldade para conviver com a realidade: quando algo dá errado sempre culpam os outros.
Essa pandemia, que já tem e terá repercussões econômicas gravíssimas, precisa ser encarada como uma realidade que precisa ser enfrentada. O momento é de somar todos os esforços dos entes públicos para que os seus efeitos não sejam ainda mais agravados.
Mais do que nunca, o Brasil precisa de sensatez, equilíbrio e bom senso para que se somem todas as suas forças e juntos possam enfrentar essa imensa ameaça. E isso é será cobrado publicamente como um mínimo de respeito aos profissionais da saúde que estão corajosamente na linha de frente dessa guerra.

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