segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

PODEMOS SER, DIFERENTES E MELHORES

O fato é "quem sabe faz a hora, não espera acontecer"!
As ruas e lojas ficam mais vazias, com a diminuição do ritmo frenético de algumas cidades, em função das férias escolares, que coincidem com as férias de diversos pais que se programam para “dar um tempo” em família.
Isso interfere no ritmo das pessoas, que dão uma leve desacelerada e aproveitam o início de um novo ano para planejarem o que querem mais fazer nesse novo período, o que querem cortar, quais suas prioridades, dentre outras reflexões.
Em conversas informais, constatei que é o momento em que as promessas aparecem, a esperança resplandece e uma energia nova toma conta das pessoas.
Pois, aproveitando que o ambiente físico e mental estão propícios, deveríamos pensar o que é realmente importante na nossa vida: trabalho, família, amigos, conhecimento, relacionamentos, experiências, saúde, bem-estar. A partir daí, organizar uma “rotina” que nos ajude a contemplar uma dedicação a essas áreas para este novo ano. 
No que tange aos trabalhos voluntários, acredite que quem os recebe, as pessoas que são assistidas, ganham muito: seja em doação material, presença, diversão, solidariedade. Mas o trabalho voluntário é menos para os outros e mais para a gente mesmo. Serve de vivência, de experiência, de fortalecimento de valores, uma maneira de repensar a nossa vida.
Certo dia me perguntaram se eu acreditava que aquela ação social mudaria realmente a vida de alguém. Respondi que às vezes impacta, dá condições da pessoa ter novas referências, pontos de vista diferenciados. Mas, de verdade, se consegue impactar e mudar a sua vida, acrescentando sentidos, pode saber que já foi útil.
Planeje-se para investir um tempo maior com a família, na proximidade com os amigos, em cursos que te elevem pessoal e profissionalmente, em viagens e programas que te descansem e recarreguem. Mas não deixe de avaliar, no seu planejamento, a importância de integrar um projeto social, que tenha valores parecidos com os seus. Lá não será, provavelmente, as “mil maravilhas”: você vai conviver com pessoas que pensam diferente, vai aprender e ensinar, sem ao menos sentir, de imediato, que está fazendo isso tudo. E num determinado momento, vai ver o quanto fez de você uma pessoa diferente, ampliando a análise de mundo que você tem.

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