Radialista que não fala das dores do povo, é só um estrume que relincha no ar! |
Entre todos comunicadores, não há nenhum que seja mais interativo com o povo, que o radialista. Isto porque a sinergia é melhor acessível e mais rápida.
É o radialista, o profissional de imprensa mais ágio e sintonizado com o que acontece na comunidade. É ele quem mais rápido informa sobre congestionamentos no trânsito; catástrofes naturais, surtos epidemiológicos, preços dos produtos comestíveis, ofertas de empregos e alertas diversos.
Os jornalistas blogueiros e telejornalistas, necessitam de redações e tempo mais prolongados para propagarem as notícias.
O radialista está sempre em sintonia direta com o radiouvinte. O contato entre ambos é de sinergia imediata e disponível. Estas especificações são características únicas do radialista e por isso o Rádio resiste a Tv e Internet, permanecendo como o veículo de comunicação mais querido pelo povo.
Entre os radialistas, existem aqueles que exploram temas variados em suas programações e pautas. E três são os horários nobres do rádio: pela manhãzinha, o foco são programas musicais rurais, românticos e sertanejos; meio dia o horário é destinado para questões sociais, comunitárias e políticas e no final da tarde, chega a vez dos assuntos policiais e desportivos.
O meio dia do rádio, é o momento do povo ouvir e interagir com o radialista, que expõe as demandas e insatisfações da população da periferia.
É neste horário, que o povo quer ouvir e falar sobre as escolas sem merenda escolar, sem professores e com vulnerabilidade em suas estruturas físicas; criticar a deficiência da coleta do lixo, das ruas esburacadas e mal iluminadas; dos postos de saúde sem médicos, equipamentos e medicamentos; e criticar a inércia dos vereadores e a ineficiência e corrupção do prefeito!
Para radialistas sem papas na língua, este é o espaço pertinente e mais condizente, com o que o povo espera de um bom e democrático programa de rádio.
Não é isto o que acontece, quando o radialista é lacaio de vereadores e possui cargo comissionado na prefeitura.
Neste contexto, ele deixa de ser um profissional de rádio e se torna um mequetrefe, boneco de ventríloquo e se submete à condição de conteúdo fétido de pinico... um JBosta!
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