A flexibilidade entre a razão e emoção, é a arte do equilíbrio |
Todos são assuntos que parecem distante da nossa realidade. Como se estivessem acontecendo em uma galáxia muito distante, em um tempo diferente do nosso. E nos tornasse impotentes quanto à solução deles. Mas que, ao mesmo tempo, aprendemos desde cedo, ainda na escola, que não são. Eles estão mais perto do que se imagina, reivindicando que façamos a tal da ‘nossa parte’. Presentes em nossas vidas, lutando para que nossas mentes em negação os enxerguem. E, como todo bom oprimido, eles um dia deixam esta condição para e tornarem opressores.
O meio ambiente deixa de ser vítima e passa a ser nocivo. Vira vilão. Só que a natureza não destrói as construções, as proezas dos homens à toa. Não é ao acaso e muito menos são catástrofes planejadas. Elas simplesmente acontecem, como uma reação a nossas ações. E aí entra a dualidade da reflexão: os culpados são ‘eu’ ou ‘nós’. Fatos ou alarmismos. Ficção ou realidade. No que acreditar? Talvez as pessoas devam parar de buscar uma resposta em tudo o que veem na TV ou leem na internet.
A melhor verdade é aquela que faz parte das nossas vidas. Tenha certeza que aprender a prestar mais atenção no seu dia-a-dia vai te dar mais certezas do que questionamentos. E as perguntas que, por ventura, surgirem, saiba que faz parte da sua jornada rumo a uma consciência mais correta. Da sua eterna busca por uma resolução.
Vivemos em um Estado que sobrevive graças a suas riquezas naturais. E quando as desrespeitamos, há alagações, o rio toma conta de estradas, temporais teimam em se repetir e frentes frias não se cansam de mudar nosso tempo. Tudo fica imprevisível. Consequências. E tudo isso só leva uma conclusão final: precisamos ler mais, nos informar e compreender melhor este mundo incrível e complexo que nos cerca. Mas esta expansão de nossos horizontes sobre a realidade que segue o seu ritmo natural e atropela o comodismo das rotinas pacatas de maior parte da população deve ser maior do que conceitos.
Maior do que planos, ações coletivas ou palestras sobre meio ambiente. O primeiro sopro de consciência deve ser subjetivo. Partir de cada um, enxergando o curso da sua vida. Partir do individual até uma onda mais coletiva. Pense nisso… Afinal, são com as ideias que tudo começa.
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