Corruptos devem ser expulsos do comando do cofre público! |
Populismo, conforme
definido por alguns dicionários, é uma prática e um fenômeno político fincado
numa ideologia rasa e que visa, de forma pragmática, obter a simpatia e
principalmente o apoio das populações da base da pirâmide social por meio de
ações paternalistas e assistencialistas. Trata-se de uma tática política antiga
e ainda muito empregada, principalmente no município de Eunápolis, onde as
carências da população são usadas de forma a alçar ao poder oportunistas de
todo o tipo que se utilizam da miséria humana, como conveniência de obter votos
e apoios em eleições.
Políticos como o
atual prefeito Robério Oliveira (Fraterno), rezam os ditados, amam tanto os
pobres, que os multiplicam em grande número. Uma vez instalados no poder,
pessoas assim, viram as costas a população de baixa renda e só reaparecem
novamente com a proximidade de novas eleições, que é o que acontece atualmente.
Em comum, os “Robérios”
recorrem sempre às mesmas práticas alarmistas, apontando o dedo para o perigo
iminente representado quer pelos adversários, que lhes sirva de pretexto para se
colocar ao lado da população.
Nesse sentido, tanto
o “nós contra eles”, utilizado recorrentemente por Lula em seus discursos, como
o pretenso perigo representado pelos judeus para o povo alemão, alegado por
Hitler, se inserem no mesmo rol de estratagemas do populista para impor seus pontos
de vista e alcançar o poder e necessitam da miséria para plantar as sementes de
suas ideias e, com isso, colher o que de fato pretendem: a divisão da
população, a criação de núcleos antagônicos, a perpetuação da pobreza, a
criação de grupos de apoio, dispostos a tudo.
Para tanto, recorrem
a todos os meios para lograr êxito. Na cidade chegou-se ao absurdo de distribuir
cargos comissionados, para comprar a consciência dos vereadores, que votam a
favor das propostas do governo, ainda que sejam prejudiciais aos súditos.
O discurso populista
e cargos públicos com salários de marajás e maranis, por seus magnetismos
encantatórios, movem não apenas os iletrados e miseráveis, rumo a um horizonte
inatingível e ilusório, como boa parte da classe média e intelectual, que passa
a tecer, sobre esse novo “rei”, teses e projetos rebuscados, justificando sua
permanência, imprecando contra todos os que não se renderem às suas crenças!
Impreterivelmente,
seja aqui, ou em outras cidades, os corruptos deixam, atrás de si, um rastro de
miséria, maior do que o encontrado, uma população dividida, a economia arrasada
e muitos, muitos anos de atraso. As inúmeras mazelas perpetradas pelos “Robérios”,
são como a expulsão do paraíso distante por conta de uma serpente, quem sabe a
primeira corrupta da história humana.
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