Enquanto políticos corruptos estiverem nocauteando a Justiça, a população permanecerá comendo o pão que o diabo amaçou! |
A Justiça brasileiras tem no Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral, circos de palhaços enlutados, um cenário onde a desonra e a indignidade parecem enraizadas, um espetáculo grotesco protagonizado por falsos juristas escondidos sob togas de seda negra.
Não há que se falar em Ética, conceito apartado aos que insistem trajar colarinho branco. É uma questão de estética.
Por óbvio, as Altas Cortes do país são hoje labirintos sombrios, poços de insegurança que abastecem a vida e o cotidiano do Povo. Não por acaso, abundam “espertalhões” dentre nós… e dentre eles!
O Poder Judiciário está ilegítimo, injusto e desacreditado pela sociedade e em nada se distingue do alicerce do coronelismo, da criminalidade desenfreada, da devassidão ética, moral e cívica e, consequência última, da corrupção institucionalizada.
O Supremo Tribunal Federal (STF), retomará o julgamento sobre a constitucionalidade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após segunda instância, no dia 7 de novembro. Na quinta-feira (24), o julgamento foi suspenso com placar de 4 votos a 3 a favor da medida. Faltam os votos dos ministros Gilmar Mendes, Celso de Mello, Toffoli e da ministra Cármen Lúcia. A análise da questão ocorre há quatro sessões.
Situações assim solapam os esforços de uma coletividade que busca moralidade pública e punição efetiva para os ladrões de primeiro escalão e governantes fichas sujas mantidos como guardiões do erário.
Capas de revistas semanais de grande circulação estão sempre estampando escândalos de magistrados das Cortes e os embates avistados às sessões do Pleno do STF e que envergonham até o mais simples cidadão.
Conclui-se que é uma vergonha ser honrado e honesto neste Brasil… deles.
Não espanta, portanto, que o discurso de Ruy Barbosa de exatos 105 anos atrás, pareça-nos tão atual, tão próximo à realidade do país, das instituições e do nosso povo: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
Caramba a justiça e cega tem dó
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