quarta-feira, 7 de agosto de 2019

SILENCIAR A 98FM TIRA O DIREITO DEMOCRÁTICO DE CONTESTAÇÃO DE FATOS, CAUSANDO DANOS IRREPARÁVEIS À SOCIEDADE


As transmissões da emissora foram suspensas na sexta-feira, 02 de agosto


      A rádio Super 98 FM, de Eunápolis, no extremo sul da Bahia, teve sua transmissão e programação retiradas do ar, na sexta-feira, 02/08/2019, pela Anatel, após uma longa batalha judicial, para manter sua concessão, que foi suspensa pela Justiça no dia 5 de junho passado, mas a situação pode ser revertida.

O fato em si, é, na verdade, apenas o resultado de uma briga política, que acaba causando danos não só à diretoria atual, aos funcionários e seus familiares, mas também a toda a sociedade regional, afinal, a emissora tem uma grade de programação diversificada, que leva não só informações, mas também diversão, ajuda e esperança para um povo que sofre das mazelas mais comuns em toda a sociedade, além de gerar vários empregos diretos e indiretos.
            A 98 FM saindo do ar, resulta em vários prejuízos para a região, pois tira o direito democrático da contestação de fatos políticos ou não. A cidade viverá sob um “poder informativo tirano” onde só um lado será ouvido, tendo suas falas e vozes difundidas conforme as vontades de alguém que tenha o poder nas mãos.
            Segundo os diretores atuais da emissora, existe uma história pouco conhecida pela maioria da população.
            A rádio é de propriedade da Fundação Araci Pinto e se instalou em Eunápolis no início do ano 2000. Em 2003, ela foi entregue ao primeiro arrendatário que a seguir, a devolveu  à família Pinto, com aproximadamente 80% das multas milionárias acumuladas e impagáveis atualmente. A administração atual assumiu a emissora já com a bomba prestes a explodir.
            Em 5 de junho passado, a justiça federal condenou a fundação Araci Pinto a pagar as multas aplicadas e cassou a concessão da rádio.
            Apesar da defesa da emissora entrar com recurso da decisão, a Anatel, simplesmente tirou do  ar programação da rádio. Segundo o gerente da rádio 98 FM, Val Cabral, os advogados da emissora já estão tomando as devidas providências. Vamos aguardar os acontecimentos.
            Se não fosse a imprensa, ainda estaríamos sob as sandálias do rei. Calar a imprensa é um ato tirano e anti democrático. É uma balança travada para mostrar apenas uma medida. É induzir a população para o véu negro da desinformação. Calar a 98 FM é um ataque direto à toda a classe jornalística. Nós do Bocão 64 não fazemos política, apenas prestamos um serviço informações ao nosso público. (Por Carlos Rheiz)
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