sexta-feira, 2 de agosto de 2019

OMISSÃO NÃO PROVOCA AVANÇO NA EDUCAÇÃO

A corrupção também tem causado enormes prejuízos á educação!

Todos esperam ter uma educação que eduque.
Parece tão óbvio, mas isso não tem acontecido.
É muito difícil de conceituar o que seria uma educação ideal.
Nos últimos anos, houve avanço na quantidade de alunos matriculados.
Tem sido crescente o ingresso de crianças à escola na idade correta.
Numa proporção inversa, não estão aprendendo.
Nos anos sessenta, um aluno que concluísse o curso primário, correspondente à 4ª do fundamental, sabia, necessariamente, bem mais do que a grande maioria que conclui um curso superior hoje.
Segundo estudiosos, não existe alternativa única e conclusiva para melhorar a qualidade da educação. Mas, as alternativas devem ser buscadas para que, no conjunto, a qualidade seja alcançada.
Os governos, a sociedade e todos os segmentos precisariam reforçar a importância da educação formal para todos.
Há algum tempo a educação, o ensino e o conhecimento vêm sofrendo uma desvalorização generalizada. A partir desse valor já mais arraigado, criar as ações práticas para uma melhoria contínua.
Acredito que seria pertinente a definição de um calendário com a obrigatoriedade de leitura de uma quantidade de livros para cada ciclo. Quem terminasse a 4ª série, necessariamente, deveria ler ao menos 10 livros; para o ensino fundamental, ao menos 50 e para o ensino médio, em qualquer modalidade, 100 livros. Seriam quotas mínimas.
Hoje, a maioria termina o ensino médio sem ter lido nenhum livro de literatura. Investir de forma efetiva e permanente na formação do corpo docente para evitar que professores lecionem matérias diversas das suas formações.
Viabilizar uma fiscalização efetiva para auferir a capacidade efetiva de ensinar. Nenhuma escola averigua isso.
Estabelecer um método de avaliar o conhecimento assimilado pelo aluno de forma objetiva, e não apenas por testes de perguntas e respostas prontas e uniformes.
Criou-se um círculo vicioso de achar suficiente apontar os culpados.
Os segmentos envolvidos no processo educacional são isolados. Professores culpam governos, pais e alunos; alunos criticam a falta de estrutura da escola.
É o bastante cada um apontar a culpa do outro. Só um livro permitiria aprofundar essas questões. Mas aqui é fundamental que as pessoas tenham consciência de que o sistema carece de inovação, assumindo os riscos dos inevitáveis erros.
Omitir-se e colocar a culpa no outro é uma tática usada há várias décadas, que não trouxe nenhum resultado. Por mais repetitivo que seja, a escola tem que ter uma interação com a comunidade, que amplie o conceito de educar e inclua todos nessa função.
O esporte, a música, a invenção, a educação física, a natação, as atividades corriqueiras, tal como as demais matérias tradicionais, têm que fazer parte da escola-comunidade.
As justificativas para terceirizar os culpados precisam ser substituídas por inovações.
A omissão pelo medo de errar precisa ceder lugar às iniciativas, com todos os erros inerentes à criação e inovação.









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