A corrupção também tem causado enormes prejuízos á educação! |
Todos esperam ter
uma educação que eduque.
Parece tão óbvio,
mas isso não tem acontecido.
É muito difícil de
conceituar o que seria uma educação ideal.
Nos últimos anos,
houve avanço na quantidade de alunos matriculados.
Tem sido crescente
o ingresso de crianças à escola na idade correta.
Numa proporção
inversa, não estão aprendendo.
Nos anos sessenta,
um aluno que concluísse o curso primário, correspondente à 4ª do fundamental,
sabia, necessariamente, bem mais do que a grande maioria que conclui um curso
superior hoje.
Segundo
estudiosos, não existe alternativa única e conclusiva para melhorar a qualidade
da educação. Mas, as alternativas devem ser buscadas para que, no conjunto, a
qualidade seja alcançada.
Os governos, a
sociedade e todos os segmentos precisariam reforçar a importância da educação
formal para todos.
Há algum tempo a
educação, o ensino e o conhecimento vêm sofrendo uma desvalorização
generalizada. A partir desse valor já mais arraigado, criar as ações práticas
para uma melhoria contínua.
Acredito que seria
pertinente a definição de um calendário com a obrigatoriedade de leitura de uma
quantidade de livros para cada ciclo. Quem terminasse a 4ª série,
necessariamente, deveria ler ao menos 10 livros; para o ensino fundamental, ao
menos 50 e para o ensino médio, em qualquer modalidade, 100 livros. Seriam
quotas mínimas.
Hoje, a maioria
termina o ensino médio sem ter lido nenhum livro de literatura. Investir de
forma efetiva e permanente na formação do corpo docente para evitar que
professores lecionem matérias diversas das suas formações.
Viabilizar uma
fiscalização efetiva para auferir a capacidade efetiva de ensinar. Nenhuma
escola averigua isso.
Estabelecer um
método de avaliar o conhecimento assimilado pelo aluno de forma objetiva, e não
apenas por testes de perguntas e respostas prontas e uniformes.
Criou-se um
círculo vicioso de achar suficiente apontar os culpados.
Os segmentos
envolvidos no processo educacional são isolados. Professores culpam governos,
pais e alunos; alunos criticam a falta de estrutura da escola.
É o bastante cada
um apontar a culpa do outro. Só um livro permitiria aprofundar essas questões.
Mas aqui é fundamental que as pessoas tenham consciência de que o sistema
carece de inovação, assumindo os riscos dos inevitáveis erros.
Omitir-se e
colocar a culpa no outro é uma tática usada há várias décadas, que não trouxe
nenhum resultado. Por mais repetitivo que seja, a escola tem que ter uma
interação com a comunidade, que amplie o conceito de educar e inclua todos
nessa função.
O esporte, a
música, a invenção, a educação física, a natação, as atividades corriqueiras,
tal como as demais matérias tradicionais, têm que fazer parte da
escola-comunidade.
As justificativas
para terceirizar os culpados precisam ser substituídas por inovações.
A omissão pelo
medo de errar precisa ceder lugar às iniciativas, com todos os erros inerentes
à criação e inovação.
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