segunda-feira, 8 de julho de 2019

O RADIALISTA É UM FORMADOR DE OPINIÃO COM RESPONSABILIDADE SOCIAL

O radialista Anaildo Colônia é referência de imprensa séria,
ética, justa, sem papas na língua e com língua afiada!
         Não é proibido e nem imoral usar um apelo sensacionalista na realização de um programa de rádio, e até deixar respingar um molho mais picante que exacerbe curiosidades.
        Uma pitadinha de duplo sentido estimulando sutilmente a audiência radiofônica não faz mal a ninguém. Afinal, curiosidade, furo de reportagem, pormenores dos acontecimentos, entrevistas fortes e emocionantes... são fontes inesgotáveis de apego à notícia. Mas o radialismo, assim como qualquer atividade profissional, tem seus limites e forte compromisso com o respeito na comunicação que transmite para o seu público.
   Liberdade de expressão na minha modesta opinião, não pode ser confundida com irresponsabilidade na busca de audiência. Simplesmente jogar no lixo o importante papel social que o rádio representa para a comunidade é desconhecer que nós somos regidos por um Código de Ética.
        Assim como o médico respeita as regras do seu Conselho, igualmente o advogado, o dentista, engenheiro, o jornalista, enfim, todas as profissões, inclusive o radialista. Entendo que no rádio ser ético começa por respeitar a concorrência, os anunciantes, as audiências.
        Ser ético no rádio é não alimentar preconceitos, é preservar valores estabelecendo uma relação positiva entre público, notícias, informação, esclarecimentos, conscientização e serviços sociais.
         O radialista é um formador de opinião com uma responsabilidade talvez bem maior que todas as outras profissões, porque fala diariamente com milhares, milhões de pessoas: crianças, adolescentes, homens e mulheres de todas as culturas são impactados a cada segundo por uma mensagem do radialista enfocando diversos temas e conceitos. Por isso mesmo é preciso saber fazer a diferença entre o bom e o ruim, o correto e o incorreto, o justo e o injusto. Isso é o básico para exercer uma profissão que exige, no mínimo, equilíbrio na hora de colocar as ideias. Ainda que com língua afiada e sem papas na língua.

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