sexta-feira, 26 de julho de 2019

O PODER ECONÔMICO NÃO PODE FAZER A CIDADE PERMANECER SANGRANDO

O sujeito que se elege prefeito comprando votos, acabará roubando
o dinheiro público, que serviria para cuidar melhor do próprio povo!

Um dos principais problemas no funcionamento das democracias eleitorais é o constante transbordamento do poder econômico para a política. Embora o ideal democrático exija a igualdade entre todos os cidadãos (e cidadãs), quem controla mais recursos materiais costuma exercer uma influência maior nas decisões públicas.
Parte do problema é estrutural e advém do casamento turbulento entre o capitalismo e a democracia, em particular da vulnerabilidade social às decisões privadas dos detentores do capital e do poder. Outra parte se liga às interações entre agentes do campo econômico e do campo político, tal como lobbies, corrupção e também o financiamento de campanhas.
O amplo reconhecimento de que o poder do dinheiro compromete as disputas eleitorais não levou, até agora, a soluções efetivas para o problema, por exemplo em Eunápolis.
A capacidade de influência na eleição permanece dependendo da disponibilidade de recursos de cada um. Se eu posso doar de mil reais para meu candidato, valerei dez vezes mais que o meu concidadão mais pobre, que só pode doar um mil – e dez vezes menos do que aquele, rico, que é capaz de doar cem mil.
As doações têm muito pouco a ver com nosso envolvimento político ou com a importância que atribuímos à eleição; são função da utilidade marginal daqueles reais. Ou seja: os mais ricos influenciam mais mesmo que tenham preferências menos intensas.
Essa discussão é quase que só acadêmica.
Ainda precisamos dar o primeiro passo, que é garantir que os resultados das urnas sejam respeitados. E que a cor sombria do abuso econômico, não impeça que a cor da liberdade, da igualdade na disputa, da dignidade, ética e honestidade na aplicação do erário, faça com que Eunápolis tenha a cor dela, que é da esperança de recuperação do tempo perdido com quem foi Fraterno com a corrupção e desumanização da cidade, para que a cidade possa ser de paz, prosperidade e felicidade!

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